A cada ano, pelo menos 500 mil brasileiros são diagnosticados com malária, que dependendo do estágio, pode levar a morte. Em países da África, por exemplo, as autoridades de saúde esbarram, além do grande número de casos, na demora no diagnóstico. Para esse impasse, a invenção de um engenheiro biomédico israelense pode ser a luz.
Alberto Bilenca, do departamento de engenharia biomédica da Bem-Gurion University – BGU, de Negev (Israel), desenvolveu um sistema de imagens capaz de monitorar e diagnosticar a malária por um celular. A tecnologia não é evasiva e tem baixos custos de implementação, uma vantagem para países pobres que apresentam altos índices de infestação.
Outra conveniência do dispositivo móvel é que as imagens podem ser enviadas imediatamente para laboratórios e equipes responsáveis pelo diagnóstico quase instantaneamente. “Em termos físicos e científicos, estas técnicas para a detecção da malária já são conhecidas há 30 anos. A novidade é que agora estamos incorporando as mesmas ao telefone celular”, contou o engenheiro à agência do Consulado de Israel.
Funciona assim: o sistema é capaz de detectar, através de imagens do olho ou da pele do paciente, um pigmento que indica a presença da malária, chamado de hemozoina. A substância é liberada quando o parasita causador da doença ataca os glóbulos vermelhos. A hemozoina altera a orientação da luz refletida a partir do tecido, que se torna visível com o uso de uma lente especial acoplada ao celular com câmera, como revelou o portal IG.
Já o monitoramento do estágio da doença é feito a partir da análise da circulação sanguínea, que pode ser realizada por meio da imagem do olho do paciente. À medida que a hemozoina é liberada no sangue ela começa a bloquear a corrente sanguínea. A foto do olho é eficaz por permitir que uma grande quantidade de luz o penetre e ilumine as células.
"Muitas vezes, em vilarejos africanos, é preciso decidir se vale a pena, em termos de custo, transportar uma criança até um hospital, geralmente situado a grandes distâncias. Esperamos que nosso dispositivo ajude a determinar quais pacientes necessitam de hospitalização, pois não é possível levar todas as pessoas infectadas pela malária até um hospital”, disse Bilenca.
Bilenca recebeu da Fundação Bill e Melinda Gates uma bolsa no valor de cem mil dólares para o desenvolvimento da tecnologia em parceria como Linnie Golightly, da Universidade Cornell, de Nova York. Um protótipo do sistema de imagens via celular está sendo desenvolvido e passará por testes de campo na África em 2012.
* Com informações do IG
Alberto Bilenca, do departamento de engenharia biomédica da Bem-Gurion University – BGU, de Negev (Israel), desenvolveu um sistema de imagens capaz de monitorar e diagnosticar a malária por um celular. A tecnologia não é evasiva e tem baixos custos de implementação, uma vantagem para países pobres que apresentam altos índices de infestação.
Outra conveniência do dispositivo móvel é que as imagens podem ser enviadas imediatamente para laboratórios e equipes responsáveis pelo diagnóstico quase instantaneamente. “Em termos físicos e científicos, estas técnicas para a detecção da malária já são conhecidas há 30 anos. A novidade é que agora estamos incorporando as mesmas ao telefone celular”, contou o engenheiro à agência do Consulado de Israel.
Funciona assim: o sistema é capaz de detectar, através de imagens do olho ou da pele do paciente, um pigmento que indica a presença da malária, chamado de hemozoina. A substância é liberada quando o parasita causador da doença ataca os glóbulos vermelhos. A hemozoina altera a orientação da luz refletida a partir do tecido, que se torna visível com o uso de uma lente especial acoplada ao celular com câmera, como revelou o portal IG.
Já o monitoramento do estágio da doença é feito a partir da análise da circulação sanguínea, que pode ser realizada por meio da imagem do olho do paciente. À medida que a hemozoina é liberada no sangue ela começa a bloquear a corrente sanguínea. A foto do olho é eficaz por permitir que uma grande quantidade de luz o penetre e ilumine as células.
"Muitas vezes, em vilarejos africanos, é preciso decidir se vale a pena, em termos de custo, transportar uma criança até um hospital, geralmente situado a grandes distâncias. Esperamos que nosso dispositivo ajude a determinar quais pacientes necessitam de hospitalização, pois não é possível levar todas as pessoas infectadas pela malária até um hospital”, disse Bilenca.
Bilenca recebeu da Fundação Bill e Melinda Gates uma bolsa no valor de cem mil dólares para o desenvolvimento da tecnologia em parceria como Linnie Golightly, da Universidade Cornell, de Nova York. Um protótipo do sistema de imagens via celular está sendo desenvolvido e passará por testes de campo na África em 2012.
* Com informações do IG
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