Apesar de ser hospital pronto socorro e atender a população de dez municípios, além da comunidade local, o hospital regional de Rolim de Moura não dispõe de cirurgião plantonista, segundo verificou o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) em recente visita ao município, durante o projeto Cremero Itinerante.
A comitiva do Conselho, composta pela presidente Maria do Carmo Wanssa, pelo tesoureiro do CFM, Hiran da Silva Gallo, Almerindo Brasil de Souza, vice- presidente do CRM; Simi Mirian Bennesby Marques, tesoureira do Cremero, Valter Ângelo Rodrigues, segundo secretário; e Jorge Antonio Tenório da Silva, representante do CRM em Rolim de Moura.
Parabenizo a diretoria do Cremero pela ação que vem sendo desenvolvida no interior, em Rolim de Moura, mais de 38 médicos estiveram presentes na reunião, além do prefeito e do secretário municipal de saúde,
“Infelizmente o quadro da Saúde naquele município não é nada animador. Médicos desmotivados e condições de trabalho aviltantes. O serviço público não tem atrativo porque paga pouco e não oferece condições de trabalho adequadas”.
O que mais me chamou a atenção e do Conselho Regional de Medicina, foi a forma como está, principalmente, a área emergencial da Saúde em Rolim. “Não tem cirurgião de plantão para emergência. Falei para o prefeito: espero que não seja vítima do seu próprio sistema. Um hospital de pronto socorro não ter cirurgião de plantão é inadmissível, principalmente para um hospital que atende a população local e de outros dez municípios”.
Chamo atenção para a questão dos representantes políticos originários de Rolim (Valdir Raupp e Ivo Cassol) é inadmissível uma cidade que já deu dois governadores a Rondônia e conta atualmente com dois senadores e uma deputada federal deixar a população relegada à própria sorte na saúde pública. “Por serem de lá, deveriam olhar com mais carinho para a Saúde”.
Os médicos reclamaram também da ação do Ministério Público (MP) que, em ações corriqueiras, entra na intimidade dos pacientes, lê em prontuários e chegam a “xerocopiar” os documentos que são restritamente de acesso médico, “que é a história dos pacientes, isso é ilegal quebra o sigilo da relação médico-paciente”.
“Todos os médicos denunciaram esse desrespeito. Não somos contra o trabalho do MP, mas não podemos permitir a quebra do sigilo médico”.
Balanço de gestão
Num balanço dos dez meses da gestão Confúcio Moura, estou decepicionado, por se tratar de um colega médico, a quem devotei confiança, esperava uma melhoria considerável na Saúde em todo o Estado. “É um balanço triste, até porque o governador é médico, é uma pessoa boa que teve a confiança de muitas pessoas, mas não atendeu as expectativas na Saúde. Agora fala-se de privatização, não sou contra as melhorias, mas não posso aceitar que nosso Estado seja saqueado”, acentuou.
“Um exemplo é o caso dos anestesistas. O plantão era R$ 1,6 mil, e era um sacrifício para pagar, aí, na calada da noite, fazem uma licitação e pagam esse plantão que passou de R$ 1,6 mil para R$3,6 mil. Vê-se logo que alguma coisa está errada. Essa privatização é claramente para alguém se locupletar, e por isso não posso ficar calado. Tenho 32 anos de atuação na saúde de Rondônia, e não posso deixar de expressar minha indignação”.
A comitiva do Conselho, composta pela presidente Maria do Carmo Wanssa, pelo tesoureiro do CFM, Hiran da Silva Gallo, Almerindo Brasil de Souza, vice- presidente do CRM; Simi Mirian Bennesby Marques, tesoureira do Cremero, Valter Ângelo Rodrigues, segundo secretário; e Jorge Antonio Tenório da Silva, representante do CRM em Rolim de Moura.
Parabenizo a diretoria do Cremero pela ação que vem sendo desenvolvida no interior, em Rolim de Moura, mais de 38 médicos estiveram presentes na reunião, além do prefeito e do secretário municipal de saúde,
“Infelizmente o quadro da Saúde naquele município não é nada animador. Médicos desmotivados e condições de trabalho aviltantes. O serviço público não tem atrativo porque paga pouco e não oferece condições de trabalho adequadas”.
O que mais me chamou a atenção e do Conselho Regional de Medicina, foi a forma como está, principalmente, a área emergencial da Saúde em Rolim. “Não tem cirurgião de plantão para emergência. Falei para o prefeito: espero que não seja vítima do seu próprio sistema. Um hospital de pronto socorro não ter cirurgião de plantão é inadmissível, principalmente para um hospital que atende a população local e de outros dez municípios”.
Chamo atenção para a questão dos representantes políticos originários de Rolim (Valdir Raupp e Ivo Cassol) é inadmissível uma cidade que já deu dois governadores a Rondônia e conta atualmente com dois senadores e uma deputada federal deixar a população relegada à própria sorte na saúde pública. “Por serem de lá, deveriam olhar com mais carinho para a Saúde”.
Os médicos reclamaram também da ação do Ministério Público (MP) que, em ações corriqueiras, entra na intimidade dos pacientes, lê em prontuários e chegam a “xerocopiar” os documentos que são restritamente de acesso médico, “que é a história dos pacientes, isso é ilegal quebra o sigilo da relação médico-paciente”.
“Todos os médicos denunciaram esse desrespeito. Não somos contra o trabalho do MP, mas não podemos permitir a quebra do sigilo médico”.
Balanço de gestão
Num balanço dos dez meses da gestão Confúcio Moura, estou decepicionado, por se tratar de um colega médico, a quem devotei confiança, esperava uma melhoria considerável na Saúde em todo o Estado. “É um balanço triste, até porque o governador é médico, é uma pessoa boa que teve a confiança de muitas pessoas, mas não atendeu as expectativas na Saúde. Agora fala-se de privatização, não sou contra as melhorias, mas não posso aceitar que nosso Estado seja saqueado”, acentuou.
“Um exemplo é o caso dos anestesistas. O plantão era R$ 1,6 mil, e era um sacrifício para pagar, aí, na calada da noite, fazem uma licitação e pagam esse plantão que passou de R$ 1,6 mil para R$3,6 mil. Vê-se logo que alguma coisa está errada. Essa privatização é claramente para alguém se locupletar, e por isso não posso ficar calado. Tenho 32 anos de atuação na saúde de Rondônia, e não posso deixar de expressar minha indignação”.
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