20 de fevereiro de 2013

Paulo Davim sugere carreira de Estado como solução para distribuir médicos pelo país



O senador Paulo Davim (PV-RN) defendeu em Plenário nesta terça-feira (19) a criação de uma carreira de Estado para os médicos do país. O senador contestou a afirmação de que não há médicos suficientes para atender à população brasileira e explicou que o problema não está no número de profissionais, mas em sua distribuição geográfica.
Paulo Davim citou pesquisa divulgada esta semana pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que mostra a situação dos médicos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como ideal a média de um médico para cada grupo de mil habitantes. No Brasil, existem 400 mil médicos, em uma média de dois para cada mil habitantes – mais do que exige a OMS.
O problema, apontou o senador, está na distribuição geográfica desses profissionais. A maior parte deles se concentra no centro-sul do país. O Distrito Federal, por exemplo, tem quatro médicos por grupo de mil habitantes. O Rio de Janeiro tem 3,6. Em São Paulo, a média é de 2,6 profissionais por mil habitantes.
Já no Nordeste, essa média cai para 1,2 médicos para cada mil brasileiros e, no Norte, existe apenas um médico para cada grupo de mil.
Davim acrescentou ainda que, todos os anos, ingressam no mercado de trabalho entre seis mil a oito mil novos médicos. O Brasil possui 167 faculdades de Medicina, sendo o segundo país em número de escolas – na frente de países como China, Canadá, Estados Unidos e França e atrás apenas da Índia.
- A má distribuição traz problemas graves para a saúde publica do Brasil. Quando tivermos uma carreira de estado não vai faltar médico no interior deste país, como não falta juiz ou promotor de justiça – defendeu o senador, destacando que hoje o médico precisa confiar nas promessas da prefeitura sobre seu salário, que, às vezes, deixa de ser pago por falta de verba.
Ele argumentou que é preciso criar uma carreira de Estado para os médicos da rede pública, a exemplo do que é feito no Judiciário, como forma de assegurar aos médicos progressão profissional à medida que atuem no interior do país. Outra medida a ser tomada pelo governo, defendeu, é a oferta de vagas de residências médicas proporcional às necessidades de cada região. Se no Norte faltam pediatras, lá seriam ofertadas a maior parte das vagas de residência em pediatria. Se no Nordeste há poucos ginecologistas e obstetras, para lá seriam reservadas as residências nessas áreas.
- Eu defendo a carreira de Estado, é a única saída, não existe outra – resumiu.
Agência Senado

Soro vencido faz mal sim, rebate Conselho Regional de Medicina




O Conselho Regional de Medicina de Rondônia lamenta a declaração do prefeito José Rover, do município de Vilhena, de que soro vencido não faz mal. “Soro vencido, assim como qualquer medicamento, faz mal sim à saúde e não deve ser usado nos pacientes”, refuta a presidente do Cremero, médica Maria do Carmo Wanssa, atribuindo a declaração do prefeito a um equívoco próprio de quem não é da área médica.

De acordo com a presidente do CRM-RO, o soro vencido quando aplicado no paciente pode provocar febre, calafrios, o chamado ‘choque pirogênico’, causado por substâncias estranhas que podem conter no soro vencido ou mesmo em produto de baixa qualidade.

A denúncia de que a Unidade de Saúde de Vilhena tem medicamentos vencidos é grave, não é nova e, segundo ainda a presidente do Cremero, tanto o prefeito como os outros gestores de Saúde devem adotar providência para recolher o produto imediatamente e abrir procedimento para apurar a responsabilidade.

Infelizmente, lamenta a dirigente do CRM-RO, não só em Rondônia, mas em todo o Brasil, ao invés de adotar providências para solucionar os graves problemas que impedem o oferecimento de serviço público de qualidade à população, o que se vê são gestores públicos minimizando o problema, como tenta agora fazer o prefeito de Vilhena.

Assessoria de Imprensa Cremero

LANÇO A SEGUINTE PERGUNTA AO PREFEITO DE VILHENA, SR. JOSÉ ROVER:
SERÁ QUE ELE APLICARIA ESSE SORO VENCIDO NELE MESMO OU EM ALGUM PARENTE DELE?

16 de fevereiro de 2013

CFM considera insuficientes critérios do MEC para abertura de novas vagas de medicina



Para o Conselho Federal de Medicina, apesar de demonstrar boa intenção, a medida não ataca a raiz da desigualdade no acesso e na distribuição dos profissionais; o enfrentamento desses problemas passaria pela adoção de medidas estruturantes no âmbito do SUS
 O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Ávila, considerou os critérios do Ministério da Educação (MEC) para a abertura de novos cursos de medicina insuficientes para resolver o problema da desigualdade na distribuição de médicos pelo país. Apesar de ter avaliado a medida como positiva, d'Ávila acredita que somente a criação de uma carreira de Estado para o médico no Sistema Único de Saúde (SUS) e uma política de interiorização da assistência em saúde garantem a fixação de profissionais nas áreas de difícil provimento.
 "O Brasil precisa de médicos bem formados, bem qualificados e bem capacitados. Essa é uma medida que pode ajudar, a longo prazo, o preenchimento de vazios assistências, mas não podemos esquecer da qualificação do corpo docente destas escolas", afirma. Segundo o presidente do CFM, é muito difícil levar um corpo docente qualificado para o interior de alguns estados e garantir acesso dos estudantes a hospitais de ensino com infraestrutura adequada.
 O aspecto positivo do anúncio, de acordo com o presidente, é que ele oferece argumentação técnica que pode se contrapor interesses meramente econômicos e políticos de alguns grupos, que até então têm prevalecido. "A abertura indiscriminada de cursos, especialmente privados, é uma preocupação do CFM. Não somos contrários desde que seja comprovada a necessidade social, ocorra o preenchimento de todos os critérios do MEC e exista a garantia da qualidade de ensino, com vagas para a residência médica.
 Ensino médico no Brasil - Ao todo o país conta com 197 escolas (58% provadas) e 209 cursos de Medicina, número suficiente para formar o contigente de médicos que o Brasil precisa. Em números absolutos, o país só perde para a Índia em quantidade de escolas.
 Números do próprio Ministério da Educação confirmam, no entanto, a fragilidade do ensino médico. Levantamento realizado ao longo de dois anos, no âmbito da Comissão de Especialistas da Secretaria de Ensino Superior do próprio Ministério da Educação, (sob a supervisão do ex-ministro Adib Jatene), já demonstrou que parte significativa das escolas de medicina existentes não possuí condições de oferecer a capacitação necessária aos seus alunos. Os resultados mostraram que mais de 20 instituições alcançaram notas baixas (de 1 a 2) e nenhuma das 141 avaliadas conseguiu ser classificada na faixa máxima (nota 5).
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO CFM

Diretores do CFM se reúnem com Confúcio e Nazif para tratar de melhorias na saúde



Governador e secretário com diretores do CFM

A situação da Saúde em Rondônia começa a dar sinal de melhoras e parece caminhar para um novo momento. A constatação é do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, que, acompanhado do 1º vice-presidente, Carlos Vital Corrêa Lima,  se reuniu nesta segunda-feira (4), em Porto Velho, com o governador Confúcio Moura e o com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, para tratar de assuntos como o programa de residência médica e as medidas que estão sendo adotadas para melhorar o atendimento ao público.
Os diretores do CFM ouviram do governador e do secretário de Saúde uma relação dos projetos e investimentos na área e as melhorias que vem se apresentando nestes dois anos de administração do atual governo. Uma das principais reclamações do Governo é quanto à dificuldade em fixar bons profissionais médicos em cidades com pouca estrutura. Para superar este problema, o presidente do CFM sugere a implantação de uma política de carreira de estado para os médicos contratados pelo Poder Público, tal qual acontece com os membros do Ministério Público e do Judiciário.
“Sem a adoção de uma carreira de estado para a classe médica, o Brasil vai continuar nesse ciclo perverso de ter sempre um número maior de médicos nos centros mais avançados e ausência desses profissionais nos pequenos municípios, sobretudos nas regiões mais remotas, como no Norte e no Nordeste”, pontuou o presidente do CFM, reiterando que essa política pode começar a ser implementada pelos estados.
Com o prefeito Mauro Nazif - Na reunião com prefeito Mauro Nazif, classificado pelas entidades médicas como um grande defensor da Saúde enquanto cumpriu seu mandato de deputado federal, os diretores do CFM se colocaram à disposição para ajudar nos projetos de melhoria na saúde.
Indagado pelo vice-presidente do CFM, Carlos Vital, se a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) não melhorou o atendimento ao público, o prefeito disse que houve melhoras, mas em alguns casos levou o atendimento para mais longe de quem precisa. Mauro Nazif se referia à medida da administração anterior que, com a inauguração das UPAs, fechou alguns postos de Saúde, atitude que, segundo ele, foi como trocar seis por meia dúzia.
O Grande desafio da administração municipal de Porto Velho, segundo Mauro Nazif, é fazer o atendimento de qualidade chegar mais próximo de que realmente necessita.
A médica Márcia Meira, coordenadora da Comissão Estadual de Residência Médica acompanhou a reunião como prefeito e, ao final entregou aos diretores do CFM documentos e relatórios sobre as melhorias que estão sendo implementadas na residência médica em Rondônia, conforme ficou pactuado no ano passado, quando, por pouco, o estado não perdeu o programa de residência médica causando enorme prejuízo à formação de novos médicos e a fixação desses profissionais no Estado. Os documentos entregues pela coordenadora da residência médica de Rondônia, serão entregues a secretária executiva do Programa Nacional de Residência Médica dos Ministérios da Saúde e da Educação, Maria do Patrocínio.

Fonte; CREMERO

Finalmente, parece que o Governo acertou a mão ao nomear o advogado e administrador Williames Pimentel para a Secretaria de Saúde, depois de passar pelo cargo outros quatro secretários em menos de dois anos. “O Pimentel vem demonstrando ao longo dos anos sua capacidade como gestor público na Saúde. É uma pessoa que conhece os meandros, tem disposição para o trabalho pesado das demandas do setor, e tem trânsito nos organismos federais e no Ministério da Saúde. Acredito que, se o Pimentel contar com o apoio político e administrativo de todo o Governo, ao final dessa administração teremos a saúde em outro patamar”,


Diretores do CFM se reúnem com Confúcio e Nazif para tratar de melhorias na saúde


A situação da Saúde em Rondônia começa a dar sinal de melhoras e parece caminhar para um novo momento. A constatação é do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, que, acompanhado do 1º vice-presidente, Carlos Vital Corrêa Lima,  se reuniu nesta segunda-feira (4), em Porto Velho, com o governador Confúcio Moura e o com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, para tratar de assuntos como o programa de residência médica e as medidas que estão sendo adotadas para melhorar o atendimento ao público.
Os diretores do CFM ouviram do governador e do secretário de Saúde uma relação dos projetos e investimentos na área e as melhorias que vem se apresentando nestes dois anos de administração do atual governo. Uma das principais reclamações do Governo é quanto à dificuldade em fixar bons profissionais médicos em cidades com pouca estrutura. Para superar este problema, o presidente do CFM sugere a implantação de uma política de carreira de estado para os médicos contratados pelo Poder Público, tal qual acontece com os membros do Ministério Público e do Judiciário.
“Sem a adoção de uma carreira de estado para a classe médica, o Brasil vai continuar nesse ciclo perverso de ter sempre um número maior de médicos nos centros mais avançados e ausência desses profissionais nos pequenos municípios, sobretudos nas regiões mais remotas, como no Norte e no Nordeste”, pontuou o presidente do CFM, reiterando que essa política pode começar a ser implementada pelos estados.
Com o prefeito Mauro Nazif - Na reunião com prefeito Mauro Nazif, classificado pelas entidades médicas como um grande defensor da Saúde enquanto cumpriu seu mandato de deputado federal, os diretores do CFM se colocaram à disposição para ajudar nos projetos de melhoria na saúde.
Indagado pelo vice-presidente do CFM, Carlos Vital, se a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) não melhorou o atendimento ao público, o prefeito disse que houve melhoras, mas em alguns casos levou o atendimento para mais longe de quem precisa. Mauro Nazif se referia à medida da administração anterior que, com a inauguração das UPAs, fechou alguns postos de Saúde, atitude que, segundo ele, foi como trocar seis por meia dúzia.
O Grande desafio da administração municipal de Porto Velho, segundo Mauro Nazif, é fazer o atendimento de qualidade chegar mais próximo de que realmente necessita.
A médica Márcia Meira, coordenadora da Comissão Estadual de Residência Médica acompanhou a reunião como prefeito e, ao final entregou aos diretores do CFM documentos e relatórios sobre as melhorias que estão sendo implementadas na residência médica em Rondônia, conforme ficou pactuado no ano passado, quando, por pouco, o estado não perdeu o programa de residência médica causando enorme prejuízo à formação de novos médicos e a fixação desses profissionais no Estado. Os documentos entregues pela coordenadora da residência médica de Rondônia, serão entregues a secretária executiva do Programa Nacional de Residência Médica dos Ministérios da Saúde e da Educação, Maria do Patrocínio.

Fonte; CREMERO

Finalmente, parece que o Governo acertou a mão ao nomear o advogado e administrador Williames Pimentel para a Secretaria de Saúde, depois de passar pelo cargo outros quatro secretários em menos de dois anos. “O Pimentel vem demonstrando ao longo dos anos sua capacidade como gestor público na Saúde. É uma pessoa que conhece os meandros, tem disposição para o trabalho pesado das demandas do setor, e tem trânsito nos organismos federais e no Ministério da Saúde. Acredito que, se o Pimentel contar com o apoio político e administrativo de todo o Governo, ao final dessa administração teremos a saúde em outro patamar”,


Diretores do CFM se reúnem com Confúcio e Nazif para tratar de melhorias na saúde


A situação da Saúde em Rondônia começa a dar sinal de melhoras e parece caminhar para um novo momento. A constatação é do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, que, acompanhado do 1º vice-presidente, Carlos Vital Corrêa Lima,  se reuniu nesta segunda-feira (4), em Porto Velho, com o governador Confúcio Moura e o com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, para tratar de assuntos como o programa de residência médica e as medidas que estão sendo adotadas para melhorar o atendimento ao público.
Os diretores do CFM ouviram do governador e do secretário de Saúde uma relação dos projetos e investimentos na área e as melhorias que vem se apresentando nestes dois anos de administração do atual governo. Uma das principais reclamações do Governo é quanto à dificuldade em fixar bons profissionais médicos em cidades com pouca estrutura. Para superar este problema, o presidente do CFM sugere a implantação de uma política de carreira de estado para os médicos contratados pelo Poder Público, tal qual acontece com os membros do Ministério Público e do Judiciário.
“Sem a adoção de uma carreira de estado para a classe médica, o Brasil vai continuar nesse ciclo perverso de ter sempre um número maior de médicos nos centros mais avançados e ausência desses profissionais nos pequenos municípios, sobretudos nas regiões mais remotas, como no Norte e no Nordeste”, pontuou o presidente do CFM, reiterando que essa política pode começar a ser implementada pelos estados.
Com o prefeito Mauro Nazif - Na reunião com prefeito Mauro Nazif, classificado pelas entidades médicas como um grande defensor da Saúde enquanto cumpriu seu mandato de deputado federal, os diretores do CFM se colocaram à disposição para ajudar nos projetos de melhoria na saúde.
Indagado pelo vice-presidente do CFM, Carlos Vital, se a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) não melhorou o atendimento ao público, o prefeito disse que houve melhoras, mas em alguns casos levou o atendimento para mais longe de quem precisa. Mauro Nazif se referia à medida da administração anterior que, com a inauguração das UPAs, fechou alguns postos de Saúde, atitude que, segundo ele, foi como trocar seis por meia dúzia.
O Grande desafio da administração municipal de Porto Velho, segundo Mauro Nazif, é fazer o atendimento de qualidade chegar mais próximo de que realmente necessita.
A médica Márcia Meira, coordenadora da Comissão Estadual de Residência Médica acompanhou a reunião como prefeito e, ao final entregou aos diretores do CFM documentos e relatórios sobre as melhorias que estão sendo implementadas na residência médica em Rondônia, conforme ficou pactuado no ano passado, quando, por pouco, o estado não perdeu o programa de residência médica causando enorme prejuízo à formação de novos médicos e a fixação desses profissionais no Estado. Os documentos entregues pela coordenadora da residência médica de Rondônia, serão entregues a secretária executiva do Programa Nacional de Residência Médica dos Ministérios da Saúde e da Educação, Maria do Patrocínio.

Fonte; CREMERO

Finalmente, parece que o Governo acertou a mão ao nomear o advogado e administrador Williames Pimentel para a Secretaria de Saúde, depois de passar pelo cargo outros quatro secretários em menos de dois anos. “O Pimentel vem demonstrando ao longo dos anos sua capacidade como gestor público na Saúde. É uma pessoa que conhece os meandros, tem disposição para o trabalho pesado das demandas do setor, e tem trânsito nos organismos federais e no Ministério da Saúde. Acredito que, se o Pimentel contar com o apoio político e administrativo de todo o Governo, ao final dessa administração teremos a saúde em outro patamar”,


6 de fevereiro de 2013

Presidente do CFM prestigia posse de Andrey na OAB




Traçando um paralelo entre a Medicina e o Direito, que cada vez mais caminham juntos, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, foi um dos destaques da solenidade de posse do novo presidente da seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil, Andrey Cavalcante. Destacou-se exatamente por ser o representante da classe médica em uma solenidade dos operadores do Direito, com direito a assento à mesa de autoridades e a fazer uso da palavra.

Com uma fala bem pausada, Roberto d’Ávila iniciou fazendo uma indagação sobre o que faria um representante da classe médica em uma solenidade de posse de advogados. E respondeu ele mesmo, assegurando que primeiramente pela generosidade da amizade e pelo afeto que o une à família de Andrey, o que teria contribuído para que o cerimonial quebrasse o protocolo, para lhe assegurar a palavra e, depois, como já havia falado, porque medicina e direito cada vez mais caminham juntos. “Mesmo resguardando as diferenças, já que o direito é lógico e formal, enquanto a medicina é contemplativa, especulativa”, realçou o presidente do Conselho Federal de Medicina.

Em relação à solenidade, D’Ávila observou que, no seu entendimento, todo momento de posse é um momento de esperança, quando o candidato que apresentou os seus maiores e melhores sonhos foi escolhido pela maioria para representar sua categoria. “Penso que quem se apresenta pela primeira vez, como é o caso do doutor Andrey, deve estar com as mãos cheias de sonhos, de desejos, anseios e utopias, mas deve se apresentar ao final do mandato de mãos vazias, posto que todos aqueles sonhos e anseios foram definitivamente realizados. Mais importante ainda que vazias, elas devem se apresentar sempre impas, como deve ser as mãos daqueles escolhidos para dirigir uma categoria ou representar uma instituição”, reiterou.

O jardim de Dom Pio
Fazendo uma metáfora, Roberto d’Àvila, contou o caso de um médico e escritor espanhol, Pio Paroja, que ao chegar próximo da aposentadoria começou a se dedicar a escrita. Numa certa manhã, contou o presidente do CFM, dom Pio estava sentado em uma cadeira de balanço de olhos fechados alinhavando os próximos diálogos dos personagens de um livro, quando passou um trabalhador e o cumprimentou com a indagação: está descansando dom Pio? E ele respondeu: não, estou trabalhando. Ao final do dia, ao retornar para casa o trabalhador viu dom Pio cuidando das imensas e belas roseiras de seu jardim e, novamente o indagou: trabalhando dom Pio? Ele respondeu, não. Estou descansando.

O presidente do CFM afirmou ainda “entender que a atividade paralela às nossas lides profissionais, tanto na OAB quanto no CFM, representam esse jardim de dom Pio, onde depois das atribuladas tarefas do dia-a-dia, vão para entidade para exercer outro tipo de trabalho, cultivar as suas rosas prediletas. E encerrou desejando a Andrey Cavalcante e toda sua diretoria e conselheiros, sucesso e que eles sejam os melhores jardineiros que a OAB Rondônia já teve.

FONTE: Assessoria de Imprensa Cremero